domingo, 22 de abril de 2007

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Blogue Histórico 6º Ano

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História e Sexualidade & Alimentação On-line 7º Ano
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domingo, 15 de abril de 2007

ºº Antepassados… ºº

Antepassados…

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Trabalho realizado por alunos do 7º A.

Cidade-Estado/Império Romano

Cidade-Estado/Império Romano


César quisera reinar sobre um império cosmopolita, e integrar Roma na tradição secular das monarquias helenísticas, mas foi assassinado. Cleópatra tentou algo de semelhante, com o apoio de Marco António, mas a prosperidade económica que as suas medidas trouxeram para o Egipto e próximo oriente, não tiveram o necessário suporte militar. Só havia uma força militar então – as legiões romanas; e Marco António, longe de Roma, não tinha possibilidade de refrescar as suas legiões.


Augusto foi, em reacção contra estas ideias, o representante de uma política romana. Tendo o apoio das províncias ocidentais, forçado a transigir com o senado, procurou transformar a ditadura militar que exercia num poder legal, de acordo com as leis e os conceitos da Cidade-Estado e declarou restabelecida a república nas suas antigas instituições (27 AC). Juridicamente, a república subsistia; Augusto, a quem uma decisão legal dos comícios e do senado deu todos os poderes, era apenas, juridicamente, o seu mandatário.


É a opinião geral que com as reformas de Augusto a república deixara, na realidade, de existir. Não partilho dessa opinião. Os comícios, que constituíam outrora a base do poder, já não tinham qualquer autoridade. Os poderes do imperador foram sempre confirmados por uma lei, à sua subida ao trono; mas, votada pelos comícios curiales, e a partir de Tibério apenas pelo Senado, não passava de simples ficção à qual ninguém ligava já importância. O Senado, que até aí fora constituído por antigos magistrados eleitos, passava a simples assembleia de nobres, designados pelo imperador, que os escolhia entre os cidadãos da primeira classe do censo.


A legitimidade que o imperador pede a comícios fictícios e a um senado que ele próprio organiza, é apenas um compromisso entre a ditadura militar que se apoderou do poder pela força, e a oligarquia senatorial, a qual também pretende impor-se ao império.


Sob a república, a soberania pertencia ao povo. Sob o império, é o imperador que a detém, na sua qualidade de representante do povo, confirmado por uma oligarquia rica da qual aparece como o primeiro dos membros (princeps). O senado não representa Roma nem o império; na realidade, é apenas o guardião dos interesses da classe aristocrática. Os antigos magistrados republicanos, nomeados pelo senado sobre proposta do imperador, escapam daqui em diante à vigilância do povo, pelo qual antes eram eleitos; tornam-se mandatários do imperador e da oligarquia com a qual ele partilha o poder.


Criou-se assim um sistema aristocrático e autoritário. Doravante, a sociedade divide-se em classes hierarquizadas pelo censo e dotadas de estatutos jurídicos diferentes. No primeiro plano, os senadores que possuem um milhão de sestércios (aproximadamente 1 milhão de euros pela cotação actual do ouro); só eles tinham direito a ser nomeados governadores das províncias e generais — à excepção do general em chefe. Vinham em seguida os cavaleiros; eram todos os cidadãos cujos haveres ascendiam a 400.000 sestércios; podiam obter no exército as patentes de oficiais superiores.


A reacção triunfa com Augusto. Confere a superioridade intrínseca dos romanos, raça dominadora. Para manter a sua superioridade, proíbe-lhes certos casamentos desiguais e, para lhes garantir o domínio do mundo, empreende uma política de aumento da natalidade, recusando a plena capacidade civil às mulheres que tiverem menos de três filhos, tirando aos celibatários o direito a herdar, restaurando o tribunal do pai de família e expulsando os bastardos do corpo cívico.Augusto aproveitou as medidas tomadas por César relativas à supressão do arrendamento do imposto e ao estabelecimento dos orçamentos das províncias para as subtrair às especulações financeiras. Mas tomou o caminho dirigista no que respeita às minas. As minas representavam na antiguidade o papel que tem hoje a grande indústria. As antigas monarquias orientais tinham evitado sempre deixar sair das suas mãos as riquezas mineiras, mantendo-as monopólios do Estado. Mas Roma entregara as minas da Espanha, e em seguida as da Macedónia e da Ásia, à exploração particular, por concessão. O mercado dos metais, que estava na base da economia antiga, passara assim para as mãos dos financeiros romanos. Augusto, que não queria deixar subsistir ante o poder do imperador a força oculta dos grandes financeiros, susceptíveis de o pôr em cheque, voltou à concepção das monarquias orientais, e restabeleceu o monopólio das minas.
Ora, Roma não era um centro industrial nem uma grande cidade comercial, mas sim um centro financeiro. As reformas de Augusto fizeram com que os capitais não se sentissem atraídos por Roma, e estes, não podendo já empregar-se nas frutuosas adjudicações do Estado, nem nas sociedades arrendatárias do imposto, tornaram o caminho dos centros económicos do Oriente, e sobretudo do Egipto.


Enquanto isso, por estar fora das rotas comerciais, a economia do Ocidente permaneceu sobretudo agrícola. A sua riqueza principal continuava a ser a propriedade imobiliária, e a aristocracia senhora de terras representou aí consequentemente um papel preponderante. Os senadores, grandes proprietários de terras, sentiram-se sempre muito mais próximos dos proprietários da Gália, da Espanha e da África proconsular do que dos homens de negócios do Oriente. Assim se manifesta desde o início a dualidade económica entre o Ocidente, onde a terra domina, constituindo para a política conservadora e aristocrática, uma base estável contra a influência dos países helenizados, e o Oriente, onde o comércio é prevalecente e a grande propriedade fundiária não é dominante. Todavia, para as províncias orientais, o imperador não é o primeiro cidadão (princeps), mas sim um soberano. Exploradas, humilhadas pelos senatoriais e pelos cavaleiros romanos, estas só têm ódio à aristocracia romana. Mas o imperador trouxe a paz. Por isso mesmo, foi no Oriente que se formou espontaneamente o culto do imperador. Vêem nele um senhor, mas também um protector. E é por isso que, tal como César, Augusto é declarado «divino» pelas províncias helenísticas.


Aliás, o Imperium já existia de longa data e era compatível com o “sistema” republicano. Era o comando em chefe de um exército em campanha. Após o fim da campanha esse poder absoluto sobre a tropa que comandava, expirava. Na sua essência, o que a reforma de Augusto trouxe foi revestir o princeps de Imperium de forma vitalícia e ser ele o único a deter essa dignidade. A magistratura imperial não tinha por objectivo substituir a monarquia à república. No início, o Império era um expediente, uma espécie de ditadura permanente para remediar as convulsões sociais e políticas que ameaçavam a existência da República. O Imperador seria o 1º cidadão do Estado (princeps), mas os órgãos legais do Estado continuavam a subsistir (Senado, comícios). Desde o início, e até Diocleciano, partilhavam a administração das províncias: havia províncias senatoriais e províncias imperiais. A meio do século da crise (de Marco Aurélio a Diocleciano), o Senado chegou mesmo a deter o principal papel no governo do Império (no tempo de Severo Alexandre, 235AD). Só a partir de Dicleciano, o Senado foi despojado da administração das “suas” províncias, que passaram todas para a administração imperial. Mas a reforma monárquica de Diocleciano chegou numa época em que a decadência era total e foi acompanhada de medidas económicas boas no curto prazo (algumas) e absolutamente desastrosas no longo prazo (quase todas).


Antes de Diocleciano, ainda no século I, Vespasiano tentara instaurar um regime monárquico hereditário, mas havia falhado e o assassinato de Domiciano liquidou a questão. A dinastia dos Antoninos foi um compromisso entre uma República inviável na sua relação com as províncias, e uma Monarquia, preferida pelo Oriente, mas não hereditária (a sucessão naquela dinastia foi por adopção). Os imperadores Antoninos foram homens brilhantes, mas não resolveram a crise que se ia aprofundando, subtilmente. Quando Marco Aurélio, influenciado pelas suas ideias filosóficas, quis transformar o império numa monarquia igualitária de cuja vontade suprema o imperador fosse o intérprete, teve que optar pela concepção monárquica hereditária e, por conseguinte, nomeou herdeiro seu filho Cómodo (180 – 192). A luta reacendeu-se entre o Senado (e a aristocracia) e o imperador, que respondeu com o terror e acabou por ser assassinado. Estas duas tentativas falharam pelo irremediável antagonismo entre as ideias republicanas (que apenas correspondiam à reacção aristocrática romana e não tinham nada de democráticas) e a ideia monárquica, e pela manifesta incompetência e indignidade de ambos imperadores (Domiciano e Cómodo).


À federação de Estados sob uma instituição monárquica estável e hereditária ambicionada por César e Cleópatra, sucede um agregado compósito, constituído pelas colónias, Romas em miniatura, instaladas no coração dos países conquistados e províncias que são, ou expressões geográficas ou divisões artificiais, raramente antigos Estados (como o Egipto, que aliás não fora incorporado no império, constituindo, sob a soberania do imperador, uma monarquia de direito divino, uma espécie de apanágio do imperador). A verdadeira divisão orgânica do mundo mediterrânico era a cidade. O Império romano seria assim uma federação de cidades agrupadas em torno da mais poderosa entre elas: Roma.


O imperador é o elo que une as peças da máquina. O imperador não é porém um rei e o princípio da sucessão nunca se impôs. O império só tinha à sua disposição os velhos organismos republicanos inaptos para a administração de um vasto Estado. Não tinha instituições próprias. Na verdade tudo repousa na vontade de um Senhor e este, em teoria nomeado pelo Senado e pelo povo, é de facto eleito e um joguete nas mãos das legiões e dos pretorianos. Portanto, não partilho da opinião generalizada que Augusto estabeleceu a monarquia de uma forma encapotada. Augusto estabeleceu um expediente contraditório, tentando manter os conceitos governativos da cidade estado, completamente desadequados, juntamente com um centralismo autoritário necessário para governar um espaço tão vasto e diferenciado. Essa contradição nunca foi resolvida, enquanto tal foi possível e exequível.


Este vício radical – ausência de instituições agrava-se a partir do fim da dinastia dos Antoninos sob a acção da regressão económica (Roma desbaratou as riquezas acumuladas desde Alexandre, e não as renovou pelo trabalho pois o seu capitalismo, ou melhor, economia monetária, foi usurário e estéril), da crise religiosa e da pressão dos bárbaros.


O Imperador, apesar do seu poder terrífico, não é de forma alguma respeitado pela população, nomeadamente no Ocidente, onde não havia o sentimento monárquico. A plebe urbana de Roma conservou, do seu passado republicano, o desrespeito, e a sua fidelidade não era fiável.
Não havia nenhuma base sólida e legal onde assentasse a designação do imperador, que justificasse o poder absoluto que tinha, de facto, mas não de direito. A designação pelo Senado, por vontade ou forçada pelas circunstâncias, embora carecesse de legitimidade legal, teria mais solidez, visto o Senado ser o primeiro órgão da república. Mas era o exército que tinha a força e impunha o “seu” imperador. E sempre que havia crise, cada um dos grandes exércitos (Reno, Danúbio, Oriente) tentava impor o seu chefe como imperador.


A partir da morte de Cómodo, o período designado por Baixo Império, é apenas um hiato entre o Mundo Antigo (que findou com Marco Aurélio) e a Idade Média. Não há diferenças significativas, quer a nível das estruturas económicas, quer a nível social, quer a nível da desertificação urbana, quer a nível do retrocesso comercial, quer a nível do vazio cultural, entre o Baixo-império e a Idade Média. A única, importante, e decisiva, foi a liquidação da pesada, ineficiente e odiada máquina administrativa e fiscal do Império.


Fonte: Semiramis

Alunos do 7º A

quarta-feira, 11 de abril de 2007

A Nova Roda dos Alimentos

A Nova Roda dos Alimentos

Já dizia o poeta «mudam-se os tempos, mudam-se as vontades». Pura verdade! A rotina diária mudou, a oferta de alimentos e, por conseguinte, os apetites também. Pelo que a tradicional roda dos cinco grupos de alimentos também sofreu alterações.


Mas não se esqueça que com a passagem do tempo surgem novas prioridades e a alimentação saudável deve ser uma delas. Não só porque promove a saúde, como melhora o humor e habilita o corpo a fazer algumas actividades com mais facilidade.

A nova versão da roda dos alimentos traz muitas novidades. O seu formato original, o círculo, mantém-se. Mas, ao invés de cinco, passamos a ter sete grupos de alimentos e a água, esse bem imprescindível à vida, ocupa o lugar central do círculo.


Mas o que é a Roda dos Alimentos?

É uma representação gráfica, criada pelos portugueses na década de 70 no âmbito da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, que nos ajuda a melhor escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação diária.

O seu símbolo, tal como o nome indica, é em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos; os chamados grupos de alimentos. Mas, em muitos outros países a roda dá lugar à pirâmide dos alimentos, que na opinião dos especialistas nacionais não representa aquilo que deve ser uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada. É que a pirâmide hierarquiza os alimentos, dando assim mais importância a uns que a outros. E isto não está correcto, pois deve-se dar igual importância a todos os alimentos.

Foram ainda objectivos desta reestruturação a promoção dos valores culturais e sociais dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais. Com a nova roda introduziu-se o conceito de porção de modo a facilitar opções mais fáceis na escolha das quantidades de alimentos a ingerir.


Como é constituída?

Antes


Existiam 5 grupos de alimentos sem indicação das porções recomendadas por dia. Os grupos de alimentos eram os seguintes:


I
Leite e derivados
II
Carne, peixe e ovos
III
Óleos e gorduras
IV
Cereais e leguminosas
V
Hortaliças, legumes e frutos
Fonte: www.consumidor.pt


Depois

É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões que indicam, precisamente, a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária:

Cereais e derivados, tubérculos
4 a 11 porções
Hortícolas
3 a 5 porções
Fruta
3 a 5 porções
Lacticínios
2 a 3 porções
Carnes, pescado e ovos
1,5 a 4,5 porções
Leguminosas
1 a 2 porções
Gorduras e óleos
1 a 3 porções

Fonte: www.consumidor.pt

Não possuindo um grupo próprio, a água assume a posição central na nova roda dos alimentos. Isto porque, esta representada em todos eles pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Por ser um bem tão essencial à vida recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 e 3 litros.

De uma forma simples e sucinta, a nova Roda dos Alimentos ensina-nos como manter uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada.


Fonte:Confragi

Alunos do 7º A

COMO DEVO COMER ?

COMO DEVO COMER ?

Uma alimentação equilibrada é aquela que contém todos os nutrientes: carboidratos ou açúcares, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas, fibras vegetais e água.

COMO COMPOR UMA ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA?

Incluindo em todas as refeições um alimento de cada grupo alimentar:

Energéticos

Fontes de Carboidratos: (Glicose): cereais, como arroz, milho, trigo, aveia, centeio, cevada e seus produtos (farinhas, pipoca, pão, macarrão, massas, biscoitos) e tubérculos como batata, batata-doce, mandioca, mandioquinha, cará, inhame.

Fontes de Gorduras: óleos vegetais, margarina, frutas oleaginosas, (amendoim, nozes, castanhas, avelãs, amêndoas).
Construtores

Fontes de proteínas: carnes de boi, aves, peixes, frutos do mar, ovos, leite, queijos, iogurte, coalhada, leguminosas como feijões, lentilha, grão-de-bico e soja.
Reguladores

Fontes de vitaminas: sais minerais, fibras vegetais e água: verduras, legumes e frutas.


VEJA COMO COMPOR UMA REFEIÇÃO EQUILIBRADA:
Arroz = Energético
Feijão = Construtor
Frango Assado = Construtor
Salada de Alface, Tomate ou Pepino = Reguladores
Laranja = Regulador
Óleo para o preparo = Energético

DOIS ALIMENTOS DE CADA GRUPO


UM LANCHE OU PEQUENO-ALMOÇO

Leite = Construtor
Pão = Energético
Mamão = Regulador


UM ALIMENTO DE CADA GRUPO

O equilíbrio nas refeições garante boa nutrição e melhor controle da glicemia.

Fraccione os alimentos em várias pequenas refeições.

Insulinos-dependentes devem ajustar o horário e as quantidades de alimentos ao seu esquema de insulina.

Os não-insulino-dependentes devem fazer no mínimo 4 refeições diárias.

ISTO FACILITA O APROVEITAMENTO DOS NUTRIENTES E POSSIBILITA GLICEMIAS MENORES APÓS AS REFEIÇÕES.

ESTEJA ATENTO AO CONSUMO DESSES ALIMENTOS:


Fibras Vegetais: São nutrientes importantes para a saúde do aparelho digestivo e prevenção de algumas doenças como prisão de ventre, hemorróidas, gastrite, colite e mesmo os tumores do aparelho digestivo.
Colaboram para controlar os níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicérides) e de glicose, evitando glicemias muito altas.
Fibras macias são responsáveis pelo menor aproveitamento da glicose e das gorduras durante a digestão. Os alimentos que oferecem estas fibras são:

Leguminosas (feijões, ervilhas, lentilha, grão-de-bico e soja);

Cascas e bagaços de frutas;

Legumes e verdura;

Aveia e cevada

INCLUA ESTES ALIMENTOS EM SUAS REFEIÇÕES.

Gorduras e Colesterol: O alto consumo de gorduras favorece o aumento dos seus níveis no sangue e de doenças decorrentes disso.

REDUZA O CONSUMO DE GORDURAS EM GERAL.
Prepare os alimentos em óleos vegetais, como os de soja, arroz, girassol, gergelim ou oliva.
Evite carnes gordas, embutidos, queijos gordos, creme de leite, maionese e manteiga. Estes cuidados preventivos poderão evitar complicações do Diabetes.

Sódio: Largamente encontrado no sal de cozinha, alimentos industrializados e de origem animal, o sódio é um componente importante para o desenvolvimento da hipertensão arterial (pressão alta) e, portanto, deve ser consumido com moderação.

Reduza a adição de sal no preparo de alimentos.

Evite adicionar sal ao alimento já preparado. Tire o saleiro da mesa.

Evite temperos e molhos industrializados, que contenham sal como conservante. O mesmo é válido para os alimentos em conserva.

Prefira temperos e alimentos frescos e congelados. Abuse de ervas aromáticas, alho, cebola e cheiro verde.

Alguns adoçantes à base de sacarina e ciclamato contêm alto teor de sódio. Não abuse do adoçante e de outros produtos dietéticos.

Se não houver qualquer outro problema de saúde, associado à diabetes, não será necessário o uso de sal hipossódico ou dietético.

Açucares (refinado, cristal e mascavo), mel, doces, refrigerantes contribuem de forma acentuada para o descontrolo da glicemia. O ideal é evitar esses alimentos.

O álcool também contribui para o descontrolo da glicemia.

Produtos dietéticos devem ser consumidos sob orientação do nutricionista ou médico.

Verifique na embalagem se o produto é indicado para diabéticos.

Fonte: NovoNordisk


Alunos do 7º A

Antigo Egipto

Antigo Egipto

Por Antigo Egipto designa-se a civilização que se desenvolveu no vale inferior e no delta do rio Nilo entre 3100 a.C. e 30 a.C.. Teria sido na primeira data que um soberano de nome Menés unificou os reinos do Alto Egipto e do Baixo Egipto sobre o seu poder.
O estudo da civilização do Antigo Egipto estruturou-se como disciplina própria no
século XIX com o nascimento da Egiptologia. Esta disciplina dividiu a história do Antigo Egipto em vários períodos. Assim, as duas primeiras dinastias egípcias correspondem à Época Tinita ou Arcaica. Neste período as formas culturais, artísticas, governativas e religiosas do Antigo Egipto, que se mantiveram no essencial pouco alteradas até ao fim da sua história, já se encontravam definidas.
A Época Tinita foi seguida pelo Império Antigo, época marcada pela construcção de pirâmides, das quais as mais conhecidas são as pirâmides de Gizé do tempo da IV dinastia. O Império Antigo entrou em decadência no reinado de
Pepi II, tendo o Egipto mergulhado no Primeiro Período Intermediário.

Fonte:Wikipédia

Bruno nº5
7º B

É possível prevenirmo-nos da SIDA

É possível prevenirmo-nos da SIDA

Pensa bem: as poucas vias de transmissão correspondem a poucas medidas de prevenção.
Via sexual – é obvio que quando temos relações sexuais com uma pessoa infectada envolve termos de riscos, mas quando temos a certeza de que essa pessoa não é portadora de sida não corremos riscos.


Também como deves saber as pessoas podem mentir-te e ser portadoras do VHI (sida), e assim podes também correr esse risco, provavelmente que veras também depois portadora(a).

O Preservativo

Como deves saber tens que ter cuidado com as tuas relações sexuais, deves prevenir-te para não acontecer o inesperado, também deves saber que quando tens uma relação sexual tens de usar sempre o preservativo.

Para que se deve usar o preservativo?

O preservativo é importante e útil para as tuas relações sexuais. A tua namorada ou mulher pode engravidar sem querer ou ter a sida (VHI). Mas também a muitas raparigas e rapazes que não usam a pílula (para as mulheres) e o preservativo (para os homens) e carregam com as consequências. Por isso é que te aconselhamos a usares o preservativo.

Alunos do 7º C

Gravidez na Adolescência

Gravidez na Adolescência



Da década de 70 para cá, os índices de adolescentes grávidas, tem aumentado consideravelmente, e a média de idade das gestantes, diminuída. No Brasil, estima-se que de 20 a 25% do total das mulheres gestantes sejam adolescentes, ou seja, há uma gestante adolescente para cada cinco mulheres.
A gravidez ocorre geralmente entre a primeira e a quinta relação, sendo o parto, a principal causa do internamento de brasileiras entre 10 e 14 anos. Observamos que a idade em que ocorre a menarca tem se adiantado em torno de quatro meses por década no nosso século, o que significa que a mulher está exposta e sujeita a uma gestação, cada vez mais cedo. Nas classes económicas menos favorecidas, onde há maior abandono e promiscuidade, maior carência de informação, menor acesso à contracepção, está a grande incidência da gestação na adolescência. O contexto familiar exerce influência directa com a época em que se inicia a actividade sexual.
Estudos mostram que adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cujas mães também iniciaram vida sexual precocemente ou engravidaram durante a adolescência. Concluiu-se que, quanto mais jovens e imaturos os pais, maiores as possibilidades de desajustes e desagregação familiar.
O relacionamento entre irmãos também está associado com a actividade sexual: experiências sexuais mais cedo são observadas naqueles adolescentes em cuja família os irmãos mais velhos têm vida sexual activa. O medo de assumir o início da vida sexual, e a falta de diálogo dentro da própria família são grandes colaboradores para uma gravidez precoce. O conflito gerado nas adolescentes entre o “não” da família, e o “sim” autoritário que impera na mídia, faz com que estas busquem apoio, e raramente conseguem alguém para ouvi-las. O resultado disso é que, ou não usam, ou se utilizam dos métodos anticoncepcionais de baixa eficiência (coito interrompido, tabelinha).
Os factores psicológicos inerentes ao período da adolescência exercem grande influência sobre esse tipo de comportamento, pois a adolescente nega a possibilidade de engravidar (isso não vai acontecer comigo). Essa negação é tanto maior quanto menor a faixa etária; o encontro sexual é mantido de forma eventual, não justificando, conforme acreditam, o uso rotineiro da contracepção; e a posse do contraceptivo seria a prova formal de vida sexual activa. O uso de drogas e bebidas alcoólicas compromete a contracepção, além das que engravidam para casar-se.
A gravidez e o risco de engravidar podem também estar associados a uma baixa auto-estima, ao funcionamento intrafamiliar inadequado ou à menor qualidade de actividades do seu tempo livre. A falta de afecto e apoio da família, em uma adolescente cuja auto-estima é baixa, com mau rendimento escolar, grande permissividade e disponibilidade inadequada do seu tempo livre, poderiam induzi-la a buscar na maternidade precoce um meio para suprir suas carências, conseguindo um afecto incondicional, talvez uma família própria, reafirmando assim o seu papel de mulher, ou sentir-se ainda indispensável a alguém.
A própria sociedade, além da família, tem uma grande participação nas atitudes individuais do adolescente. Com as profundas mudanças em sua estrutura, a sociedade, actualmente, tem aceitado melhor a sexualidade na adolescência, sexo antes do casamento e também a gravidez na adolescência. Portanto tabus, inibições e estigmas estão diminuindo e a actividade sexual e gravidez aumentando. Por outro lado, dependendo do contexto social em que está inserida a adolescente, a gravidez pode ser encarada como evento normal, não problemático, aceito dentro de suas normas e costumes.

Alguns trabalhos mostram que a religião tem participação importante sobre o comportamento sexual do adolescente. Adolescentes que têm actividade religiosa apresentam um sistema de valores que os encoraja a desenvolverem comportamento sexual responsável. É o caso do crescimento de novas religiões evangélicas, que são, de um modo geral, bastante rígidas no que diz respeito à prática sexual pré-marital. Alguns profissionais de saúde que trabalham com adolescentes têm a impressão de que as adolescentes que frequentam essas igrejas iniciam a prática sexual mais tardiamente, porém, não há pesquisas comprovando essas impressões.
A Organização Panamericana de Saúde atribui o aumento do número de filhos de mães menores de 20 anos de idade ao fato de que “o conhecimento sobre a relação sexual livre se difunde mais rapidamente entre os adolescentes, que o conhecimento sobre os efeitos biológicos e psicológicos adversos da gravidez nessa idade, tanto para a mãe quanto para o filho”. As implicações acarretadas por uma gravidez precoce variam entre biológicas, familiares, emocionais e econômicas, além das jurídico-sociais, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo, limitando ou mesmo adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento dessas jovens na sociedade.

A OMS (Organização Mundial de Saúde/1977,1978), considera a gravidez na adolescência como de alto risco, devido às repercussões sobre a saúde da mãe (seu corpo ainda não está formado adequadamente para a maternidade) e do bebé (sofre a influência da imaturidade física e psíquica da mãe). Porém, actualmente postula-se que os riscos são mais significativos socialmente e emocionalmente que biologicamente para ambos. As consequências de uma relação sexual que implica uma gravidez, aparecem tardiamente e a longo prazo, tanto para a mãe, como para o bebé. Por um lado, a adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, dificuldade em actividades sexuais futuras além de complicações na gravidez e problemas no parto. Por outro, dependendo do grau em que essas complicações afectaram a vida dessa adolescente, as consequências serão sofridas pelo bebé, como rejeição, maus tratos, carência afectiva, entre outros….


Fonte: Link do Bebê
Alunos do 7º C

Arte no Antigo Egipto

Arte no Antigo Egipto


A arte do Antigo Egipto esteve fundamentalmente ao serviço da religião e da realeza. Esta arte obedeceu a cânones precisos ao longo dos seus três mil anos de existência, sendo desvalorizada a inovação.Uma das regras mais importantes seguidas pelos artistas era a lei da frontalidade, segundo a qual na figura humana o tronco era representado de frente, enquanto que a cabeça, pernas, pés e olhos de perfil.Do Império Antigo notabilizaram-se as pirâmides, mas também deve ser realçado o baixo-relevo e a pintura que já na época possuíam um elevado grau de perfeição. O Império Novo corresponde à era mais brilhante da arte, fruto da riqueza do Egipto durante este período. São desta época os templos de Karnak e Luxor e os túmulos escavados nas falésias do Vale dos Reis.Durante o período de Amarna, que corresponde às inovações religiosas de Akhenaton, os artistas rompem com as antigas convenções e aproximam-se de uma arte que almeja o realismo, com representações de afecto entre membros da família real. O próprio Akhenaton é mostrado de uma forma diferente, com o crânio alongado e uma silhueta efeminada; não se sabe ao certo se esta particularidade na representação do faraó seria uma nova tendência artística ou o resultado de algum tipo de deformação congénita de Akhenaton. Foi no “atelier” do escultor de Akhenaton, Tutmés, que foi encontrado em 1912 o famoso busto de Nefertiti, uma obra inacabada.A escultura foi marcada pela escolha de materiais resistentes, como o basalto,o pórfiro, xisto, diorito e o granito. Algumas estátuas serviram um objectivo político, sendo colocadas diante dos templos para que o povo as visse, mas tinha sobretudo um objectivo religioso. Exprimem de uma maneira geral uma posição fixa, com os braços colados ao corpo (as estátuas egípcias influenciaram as estátuas gregas mais antigas sobre jovens, conhecidas como kouros). As estátuas que se achavam nos túmulos eram consideradas como uma espécie de corpo de substituição; o ka e o ba deveriam reconhecer o rosto onde habitavam, não sendo por isso relevante representar os defeitos do corpo. Algumas estátuas atingiam proporções grandiosas, como a Esfinge do planalto de Guiza e os Colossos de Memnon. Saliente-se ainda a invenção da “estátua-cubo” pelos Egípcios, na qual apenas a cabeça emerge do bloco de pedra.Nas artes parietais, o baixo-relevo e a pintura andam frequentemente associados. Durante o Império Médio o baixo-relevo surge pintado, enquanto que no Império Novo a pintura tornou-se uma arte autónoma. Os temas mais frequentes da pintura são os retratos de família, as batalhas, os deuses e as paisagens. A cor desempenhava nela uma função informativa: os corpos masculinos são pintados a vermelho-acastanhado e os femininos a amarelo.


Fonte: Wikipedia
Alunos do 7º C

O Egipto


O Egipto

O Antigo Egipto foi uma civilização da Antiguidade que se desenvolveu no canto nordeste do continente africano, mais especificamente num território compreendido entre a primeira catarata e o delta do rio Nilo, limitando a leste com deserto da Arábia, a oeste com o deserto da Líbia, a sul com a Núbia e a norte com o Mar Mediterrâneo.A história do Antigo Egipto inicia-se em cerca de 3100 a.C., altura em que se verificou a unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egipto, e termina em 30 a.C. quando o Egipto, já então sob dominação estrangeira, se transformou numa província do Império Romano, após a derrota da rainha Cleópatra VII na Batalha de Ácio. Durante a sua longa história o Egipto conheceria três grandes períodos marcados pela estabilidade política, prosperidade económica e florescimento artístico, intercalados por três períodos de decadência. Num desses períodos de prosperidade, designado como Império Novo, correspondeu a uma era cosmopolita durante a qual o Egipto dominou uma área situada entre a Núbia e o rio Eufrates.A civilização egípcia foi umas das primeiras grandes civilizações da Humanidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenha sido também uma realidade.
Os Egípcios
Os Antigos Egípcios foram o resultado de uma mistura das várias populações que se fixaram no Egipto ao longo dos tempos, oriundas do nordeste africano, da África Negra e da área semítica.A questão relativa à “raça” dos antigos Egípcios é por vezes geradora de controvérsia, embora à luz dos últimos conhecimentos da ciência falar de raças humanas revela-se um anacronismo. Até meados do século XX, por influência de uma visão eurocêntrica, considerava-se os antigos Egípcios praticamente como brancos; a partir dos anos 50 do século XX as teorias do “afro-centrismo”, segundo as quais os Egípcios eram negros, afirmaram-se em alguns círculos. [2] . Importa também referir que as representações artísticas são frequentemente idealizações que não permitem retirar conclusões neste domínio.Os Egípcios tinham consciência da sua alteridade: nas representações artísticas dos túmulos os habitantes do vale do Nilo surgem com roupas de linho branco, enquanto que os seus vizinhos líbios e semitas com roupas de lã.A língua dos Egípcios (hoje uma língua morta) é um ramo da família das línguas afro-asiáticas (hamito-semíticas). Esta língua é conhecida graças à descoberta e decifração da Pedra de Roseta, onde se encontra inscrito um decreto de Ptolomeu V Epifânio (205-180 a.C.) em duas línguas (egípcio e grego) e em três escritas (caracteres hieroglíficos, escrita demótica e alfabeto grego). Em 1822 o francês Jean-François Champollion decifrou a escrita hieroglífica e a demótica que se encontravam na pedra, permitindo assim o acesso aos textos do Antigo Egipto e o começo da Egiptologia.O número de habitantes do Antigo Egipto oscilou segundo as épocas. Durante o período pré-dinástico (4500-3000 a.C.) a população rondaria os centenas de milhares; durante o Império Antigo (século XVII a XII a.C.) situar-se-ia nos dois milhões, atingindo os quatro milhões por altura do Império Novo. Quando o Egipto se tornou uma província romana a população deveria ser cerca de sete milhões. Esta população habitava nas terras agrícolas situadas nas margens do Nilo, sendo escassas as populações que viviam no deserto. Ao contrário das civilizações da Mesopotâmia, o Antigo Egipto não desenvolveu uma importante rede urbana.
Sociedade
A sociedade do Antigo Egipto apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem distinguir-se três níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos funcionários; o nível constituído por outros funcionários, por escribas, altos sacerdotes e generais; e por último, o nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população. No período mais antigo da história egípcia os altos cargos da administração permaneciam dentro da família real. Apenas mais tarde é que os cargos passaram para uma elite e tornaram-se hereditários. A possibilidade de ascender a um cargo em função de mérito também existiu. A hereditariedade nas ocupações era característica do Antigo Egipto: esperava-se que um filho seguisse a profissão do pai.Apesar de ser praticamente igual ao homem do ponto de vista legal, a mulher no Antigo Egipto estava relegada a uma posição secundária. Os seus papéis principais eram os de esposa, mãe ou amante. Encontraram-se em geral excluídas dos cargos de administração e do governo, com excepção de algumas rainhas que governaram o Egipto como último recurso (enquanto regentes na menoridade do faraó ou em casos em que o faraó não teve filhos do sexo masculino).Uma importante esfera de acção da mulher era a religiosa. Durante a Época Baixa o cargo de adoradora divina de Amon em Tebas implicou uma certa dose de poder e riqueza; porém, as mulheres que ocuparam este cargo foram em geral filhas ou esposas do faraó.O casamento era monogâmico e não era sancionado pela religião. Não existia uma cerimónia de casamento, nem um registo deste. Aparentemente bastava um casal afirmar que queria coabitar para que a união fosse aceite. Os homens casavam por volta dos dezasseis, dezoito anos e as mulheres por volta dos doze, catorze anos. A infidelidade feminina era mal vista e poderia ser motivo de divórcio. Os homem com uma posição económica mais elevada poderia ter, para além da esposa legítima (nebet-per, “a senhora da casa”), várias concubinas, o que era visto como um sinal de riqueza. A harmonia familiar era bastante valorizada pelos Egípcios: vários textos da literatura sapiencial recomendam o homem a tratar bem a sua esposa e a ter vários filhos.Na corte faráonica existiram casos de bigamia e de poligamia, onde o rei, para além da esposa principal, mantinha várias esposas secundárias e amantes. Um dos casos mais conhecidos foi o de Ramsés II, que para além de ter tido como esposa principal Nefertari, teve outras mulheres; destas uniões teriam mesmo resultado 150 filhos.Homens e mulheres usavam adornos, como pulseiras, anéis e brincos. Estes adornos continham pedras preciosas e frequentemente amuletos, dado que os Egípcios eram um povo supersticioso, que acreditava por exemplo na existência de dias nefastos. Os dois sexos usavam também maquilhagem, que não cumpria apenas funções estéticas, mas também higiénicas. As pinturas para os olhos eram de cor verde (malaquite) e negra. Óleos e cremes eram aplicados sobre o cabelo e a pele como forma de hidratação num clima seco e quente. Alguns egípcios rapavam completamente o cabelo (para evitar piolhos) e usavam perucas.A escravatura não teve no Antigo Egipto a dimensão que alcançou em outras civilizações da Antiguidade, como na Grécia ou em Roma. Foi bastante expressiva no Império Novo, em resultado das campanhas militares egípcias na Ásia, das quais resultaram muitos prisioneiros. Os escravos poderiam trabalhar no exército, no palácio real e nos templos. As suas condições de vida não eram muito diferentes das dos trabalhadores livres; podiam arrendar terras e casar com mulheres livres. Um escravo poderia ser libertado a qualquer momento, bastando para tal uma declaração do dono perante testemunhas.
Economia
A economia do Antigo Egipto assentava na agricultura. Em teoria todas as terras pertenciam ao rei, mas a propriedade privada foi uma realidade. Os documentos revelam que a partir da IV dinastia afirmou-se uma tendência para a privatização do solo, resultado de doações de terras por parte do rei aos funcionários ou da aquisição desta por parte dos mesmos. Por altura da V dinastia os templos possuíam também grandes propriedades.Quando terminavam as inundações do Nilo surgiam nas aldeias egípcias uma equipa de funcionários que marcava as bordas das terras que poderiam a partir de então ser cultivadas pelos camponeses. A plantação decorria no mês de Outubro, sendo as sementes fornecidas aos agricultores pelo palácio real. As culturas mais importantes eram o trigo (tipo emmer) e cevada, que permitiam fazer o pão e a cerveja, alimentos que eram a base da alimentação egípcia.Os agricultores lavravam a terra com um arado puxado por bois, abriam canais e levantavam diques. A época das colheitas ocorria em Abril, altura em que as espigas eram levadas para a eira, onde as patas dos bois as debulhavam. Uma vez separados os grãos da palha, estes eram colocados em sacas que eram enviadas para os celeiros reais. Estes celeiros armanezavam as colheitas que eram distribuídas pelos funcionários e pela população em geral.A população que não trabalhava nos campos dedicava-se a várias tarefas como a produção de pão e mel, a fabricação de cerveja, a olaria e a tecelagem. A pesca era praticada ao anzol ou com rede.O subsolo do Antigo Egipto era rico em materiais de construção, bem comoem pedras preciosas. Entre os primeiros destacavam-se os granitos cor de rosa das pedreiras do Assuão, o alabastro das proximidades de Amarna, o pórfiro e os basaltos. As pedras preciosas eram extraídas do Sinai (turquesa e malaquite) e dos desertos do leste e do oeste (quartzo, feldspato verde, ametista e ágata).Desde a época do Império Antigo que o Egipto tinha contactos comerciais com a região siro-palestinense (Biblos), de onde vinha a madeira, escassa e necessária no Egipto para fabricar o mobiliário e caixões. Da Núbia o Egipto exportava o ébano, as plumas de avestruz, as peles de leopardo, incenso, marfim e sobretudo o ouro. Todo o comércio estava baseado na permuta de bens, já que a moeda só surgiu muito mais tarde, na Lídia do século VIII ou VII a.C.
Religião
Não existiu propriamente uma religião entre os Egípcios, no sentido contemporâneo da palavra (a própria palavra “religião” não existia na língua egípcia).A religião egípcia é tradicionalmente classificada como uma religião politeísta, conhecendo-se mais de duas mil divindades. Tratava-se de uma religião nacional, sem aspirações universais, que não era detentora de uma escritura sagrada. O mais importante na religiosidade egípcia não eram as crenças, mas o culto às divindades; assim, a religião egípcia preocupava-se mais com a ortopraxia do que com a ortodoxia. Alguns deuses eram adorados localmente, enquanto que outros assumiam um carácter nacional, sobretudo quando estava associados com determinada dinastia.Os deuses eram ordenados e hierarquizados em grupos. O agrupamento básico era em três deuses, em geral um casal e o seu filho ou filha (tríade). Assim, por exemplo, a tríade da cidade de Tebas era composta por Amon, Mut e Khonsu. Os agrupamentos de divindades mais importantes foram a Enéade de Heliópolis e a Ogdóade de Hermópolis, que eram acompanhados por um relato sobre a criação do mundo.As representações dos deuses poderiam ser antropomórficas (forma humana), zoomórficas (forma de animal) ou uma combinação de ambas. Contudo, os Egípcios em momento algum acreditaram, por exemplo, que o deus Hórus, muitas vezes representado com um homem com cabeça de falção, tivesse de facto aquele aspecto. A associação dos deuses com determinados animais relacionava-se com a atribuição ao deus de uma característica desse animal (no caso de Hórus a rapidez do falcão).Os templos no Antigo Egipto eram a morada da divindade na terra. Ao contrário dos templos religiosos de hoje em dia, eles não eram acessíveis às pessoas comuns: apenas poderiam penetrar nas suas regiões mais sagradas, o faraó e os sacerdotes. Cada templo era dedicado a uma divindade e dentro dele achava-se a estátua dessa divindade guardada no naos; diariamente a estátua era lavada, perfumada, maquilhada e alimentada pelos sacerdotes. Em determinadas alturas do ano, a estátua saía do templo numa procissão, à qual a população assistia; durante o percurso actuavam músicos e cantores.Os Egípcios acreditaram numa vida para além da morte. Em princípio esta vida estava apenas acessível ao rei, mas após o Primeiro Período Intermediário esta concepção alargou-se a toda a população. Para aceder a esta vida era essencial que o corpo do defunto fosse preservado, razão pela qual se praticou a mumificação.
O legado do Antigo Egipto
Apesar da civilização egípcia ter terminado há dois mil anos, parte do seu legado continua vivo no mundo actual.Os Egípcios possuíam um calendário de 365 dias e doze meses e já dividiam o dia em vinte e quatro horas. Algumas palavras da língua portuguesa, como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia. De igual forma, certas expressões, como “anos de vacas magras”, são também de origem egípcia. As crianças do Antigo Egipto já brincavam a “macaca”, tal como o fazem as crianças de hoje em dia, e os adultos apreciavam um jogo de tabuleiro, conhecido como Senet.A nível arquitectónico, estão presentes no mundo contemporâneo certos elementos da arquitectura do Antigo Egipto como o obelisco, que os Egípcios consideravam como um raio do sol petrificado. Ele está presente em várias cidades mundiais, como Buenos Aires ou no Monumento de Washington nos Estados Unidos da América. Outras cidades possuem mesmo obeliscos que foram trazidos do Antigo Egipto (Place de la Concordeem Paris, Praça de São Pedro no Vaticano…). A construção piramidal, associada ao Antigo Egipto, encontra-se também em edifícios como a Pirâmide do Louvre de Paris ou o Luxor Hotel de Las Vegas.Alguns símbolos da alquimia são de origem egípcia, como a serpente ouroboros e a ave fénix. O papiro dos egípcios foi o antepassado do papel dos nossos dias.Mas será porventura no domínio da religião e da espiritualidade que o legado do Antigo Egipto está mais presente. Embora já não se veja na experiência religiosa de Akhenaton um monoteísmo puro nascido antes do monoteísmo dos Hebreus, não deixa de ser curiosa a semelhança entre versos do Grande Hino a Aton escrito por Akhenaton com o salmo 104 da Bíblia. Os Egípcios acreditavam na necessidade de levar uma vida pautada por uma conduta ética de modo a assegurar uma vida no Além, um conceito presente em várias religiões dos nossos dias. O relato da morte e ressureição do deus Osíris, lembra a própria morte e ressureição de Jesus Cristo, no qual assenta o cristianismo. A Igreja Copta, que reúne a maioria dos cristãos do Egipto, usa como símbolo a cruz ansata ou ankh, símbolo da vida no Antigo Egipto. Segundo Heródoto, os sacerdotes egípcios praticavam a circuncisão e dedicavam alguns dias do ano ao jejum, dois elementos que estão presente em religiões como o judaísmo e o islão. Para além disso, os movimentos esotéricos e ocultistas tem também o Antigo Egipto como referência, apropriando-se de elementos e símbolos desta civilização.


Fonte: Wikipedia



Alunos do 7º C

sábado, 17 de fevereiro de 2007

O Antigo Egipto

O Antigo Egipto



O Egipto tem 1.001.445 km² de superfície mas apenas 35.000 km² estão hoje habitados. A sua capital é Cairo, e é constituída por 11 milhões de Habitantes, Cairo é banhada pelo rio Nilo.
Para se compreender melhor a importância do rio Nilo tanto para as civilizações antigas que aqui viveram como para as actuais basta dizer que 99% da população vive hoje nas margens deste rio. A largura máxima das suas margens atinge apenas 25 km, o resto do Egipto é praticamente deserto só com areia, pedras e algum oásis.
É de uma grande importância, para a sociedade actual, compreender a existência de uma civilização tão avançada e rica como a dos faraós, dependendo apenas do rio Nilo, das suas margens e do seu delta para a agricultura e a sua subsistência*.
A história deste país começou cerca de 3200 anos a.C. quando o rei Menes (ou Narmer) fundou a I Dinastia.

1 –
A RELIGIÃO NO ANTIGO EGIPTO
A religião marcava a vida no Antigo Egipto. Os animais eram adorados como divindades. As suas formas e normas eram adoptadas e condicionavam o procedimento humano. Isto justifica a forma como os deuses eram vistos: com cabeça de animal e corpo humano ou vice – versa.
Os deuses eram relacionados também com o Sistema Solar. O Sol era engolido ao anoitecer pela deusa Nut e ao amanhecer era representado pelo escaravelho, o deus da vida. Este mudava de nome conforme a posição do Sol: Jepre de manhã, Rá ao meio-dia, Aton ao anoitecer.
Só ao faraó era concedida a possibilidade de uma "vida" no além depois da morte. Depois de ter reinado como encarnação do deus Hórus convertia-se no deus do mundo subterrâneo Osíris. O culto dos mortos foi muito popular até ao fim do Império Antigo. Por isso as tumbas* dos faraós eram abastecidas por objectos úteis durante a vida e que não podiam faltar depois da morte: alimentos, jóias, roupas, figuras de criados que estavam lá para trabalhar para ele, etc.

2 –
RESUMO HISTÓRICO
No Antigo Egipto os feitos reais e os mitos estavam relacionados. Os acontecimentos históricos eram apresentados como o ano do reinado do faraó e não como uma sucessão de datas (cronologicamente). Os historiadores ordenaram a história antiga egípcia em Império Antigo, Médio e Novo. A divisão da história egípcia em 30 dinastias deve-se ao sacerdote Manenton que viveu durante o 3.º século antes de Cristo.

DINASTIAS
IMPÉRIO ANTIGO (3.200 a.C. - 2235 a. C.). também chamado Império Menfita pois a capital foi transladada para Menfis.
Na I e II dinastias o faraó Menes unificou o Alto e o Baixo Egipto. Na III dinastia o rei Zoser ordenou a construção da pirâmide escalonada* de Saqqãrah que foi a primeira construção monumental em pedra da humanidade. As gigantescas pirâmides dos reis da IV dinastia Snofru, Keops, Kefren e Micerino mostram o poder ilimitado do rei.
Este império desmoronou-se durante a VI dinastia com Pepi II surgindo uma desunião espiritual e cultural. Começa então o primeiro período intermédio ou seja uma época obscura* e agitada em que o Egipto se afunda na anarquia* e desordem social. Estende-se desde a VII dinastia (cerca de 2180 a.C. até ao fim da XI dinastia (cerca de 2060 a.C.).
IMPÉRIO MÉDIO (2060 a.C. – 1650 a. C.):
Durante a XI dinastia Tebas tornou-se a capital do país. No final da XII dinastia começou o segundo período intermédio o mais desconhecido e duvidoso do antigo Egipto. Sabe-se apenas que foi invadido por povos estrangeiros vindos do oriente. A guerra de reconquista e libertação terminou cerca de 1622 a.C. quando Amosis, o fundador da XVIII dinastia, expulsou os invasores até ao sul da Palestina.
IMPÉRIO NOVO (1580 a.C.– 1085 a. C.):
Entre as XVIII e XX dinastias o Egipto atingiu a sua máxima extensão alcançando a Rio Eufrates no actual Iraque. Durante o reinado de Tutmosis.
Com a corrupção* e a crise económica a instalarem-se, teve início o desmoronamento do império. Entretanto os militares tomaram conta do poder. O mais famoso foi Ramsés II. apelidado "o grande" que deixou monumentos colossais para perpetuar os 67 anos do seu reinado.
ÉPOCA TARDIA (1085 a. C. – 323 a.C.) ou terceiro período intermédio:
Da XXI à XXX dinastias o Egipto foi governado por líbios e etíopes e por fim tornou-se uma província persa. O império desmoronou-se completamente com o falecimento de Alexandre Magno, (que foi um libertador do Egipto) a quem se deveu a fundação de Alexandria. Esta cidade chegou a ser depois o centro cultural de todo o mundo antigo.
O EGIPTO ISLÂMICO:
As tropas árabes ocupam o Egipto em 640 e o Cairo torna-se a capital. Em 1517 é integrado no Império Otomano e em 1798 é ocupado por Napoleão. Em 1882 devido às suas dívidas é ocupado pela Inglaterra a qual proclama a sua independência em 1922. A partir daí o Egipto converte-se numa monarquia constitucional mas termina num golpe de estado em 1952. Em 1970 passa a denominar-se "República Árabe do Egipto".

3 –
A ARTE NO ANTIGO EGIPTO
A cultura egípcia antiga proporcionou uma das maiores influências na humanidade. A arte do Egipto Antigo é sobretudo arte sacra. Templos, campas, pinturas morais, estátuas estavam ao serviço de uma religião que tenta dominar a morte e a profundidade cósmica. O faraó tornava-se uma figura central como mediador entre os deuses e os homens. A situação geográfica do país, isolado por mar e desertos também determinava o desenvolvimento da arte egípcia.
As formas da arquitectura egípcia – pirâmide, campas rupestres e câmaras escuras – constituem reproduções das formas naturais da montanha, do bosque e das grutas. A pirâmide construída pelo povo durante a época das inundações servia para a sobrevivência do rei e com ele o bem-estar de todo o povo.
As paredes dos templos e das sepulturas estão sempre decoradas (excepto no Império Antigo) com pinturas murais e relevos a cores. Os motivos temáticos abarcam desde cenas guerreiras até aos sacrifícios religiosos, passando por imagens do dia a dia.
A escrita utilizada é a hieroglífica traduzida por Champollion a partir de uma pedra que foi encontrada em 1798 próximo da cidade de Roseta a que foi dado o nome de "Estrela de Roseta". Nessa pedra foi encontrada uma inscrição em três línguas: a hieroglífica (usada pelos sacerdotes e sábios), a demótica (usada pelo povo) e o grego já compreensível naquela época.
As paredes interiores estão quase sempre adornadas com altos-relevos. Os muros exteriores estão decorados com baixos-relevos devido ao efeito que produzem as sombras do sol. O artista egípcio desenha sempre alinhando detalhes importantes mas sem os relacionar no tempo e no espaço. Isso deve-se a uma visão do mundo baseada na totalidade e eternidade.


4 –
PRINCIPAIS MONUMENTOS DO EGIPTO
Há 80 pirâmides conhecidas no Egipto. A forma piramidal aparece pela primeira vez durante a IV Dinastia. As pirâmides diferenciam-se pelo seu tamanho e pelos materiais utilizados na sua construção.
As mais conhecidas do Egipto são as Pirâmides de Giseh. Foram construídas à beira do deserto ocidental onde, segundo a antiga mitologia egípcia, começava o reino dos mortos.
A Pirâmide de Keops é a de maior tamanho com 227,5 metros de lado e uma altura original de 146,6 metros. É composta por 2,3 milhões de blocos de pedra com cerca de 2,5 toneladas cada um. Através de um corredor ascendente de pouca altura chega-se à grande galeria. Na câmara mortuária de granito rosado só se encontrou um túmulo vazio sem tampa.
A Pirâmide de Kefrén a sudoeste da Pirâmide de Keops, é mais baixa que a anterior com 143,2 metros de altura. Tem duas câmaras mortuárias: a primeira nunca foi utilizada. Na grande câmara funerária encontra-se um duro túmulo de granito sem quaisquer inscrições.
A Esfinge (junto à Pirâmide de Kefren), uma figura esculpida na própria rocha tapada por pedras, tem 57 metros de comprimento e 20 de altura. É a maior do antigo Egipto e data de há 4500 anos. Simboliza as virtudes de um faraó, mistura de corpo de leão com cabeça humana, unem-se as forças físicas e espiritual.

A Pirâmide de Micerino tem 62 metros de altura e é a mais pequena e a mais moderna deste conjunto.

4.1 –
TEMPLOS DE LUXOR E KARNAK
Uma das antigas capitais do Egipto antigo, Tebas, é hoje o seu centro principal de atracção turística. A cidade conheceu o seu máximo desenvolvimento durante o Império Novo até se converter num brilhante centro político e religioso do Império.
O Templo de Luxor, junto às margens do Nilo, foi iniciado por Amenofis II., engrandecido por Tutmosis III e terminado por Ramsés II. durante o período de maior riqueza e poder do Antigo Egipto. Por isso são inumeráveis as colunas, estátuas, pátios, mesquitas, santuários, etc., que ainda hoje se pode admirar.
À entrada encontra-se um dos dois Obeliscos que marcavam o acesso ao recinto.
Na antiga avenida entre Luxor e Karnak (3 km) efectuava-se uma procissão da família dos deuses. Esse acontecimento está narrado detalhadamente nos relevos da Colunata processional. Era a festa do Opet.
Na sala do nascimento está representado o mito da ascendência divina de Amenófis III.: o seu pai, o grande deus Amon, está sentado numa cama com a sua mãe de mãos dadas. Outros deuses o educam e preparam a ascendência ao trono. Outras estátuas de vários deuses encontram-se noutras salas o que demonstra a grandiosidade do Templo.

Os Templos de Karnak representam a história da antiga capital Tebas. Ao iniciar-se o Império Médio Tebas converteu-se na capital do país e Amon era o deus do Império. Durante os 2.000 anos seguintes os monarcas do Egipto tentaram ultrapassar-se uns aos outros na sua tarefa construtora. O poder e a riqueza do país assim como a influência exercida pelos sacerdotes de Ámon reflectem-se na história da arquitectura desta cidade. A porta de entrada do Grande Templo de Amon é a maior do Egipto com 113 metros de largura e 43,5 de altura.
O conjunto dos Templos de Karnak inclui também um lago sagrado com 120 metros de largura onde os sacerdotes cumpriam os seus rituais nocturnos.

4.2 –
GRANDE SALA DE COLUNAS
Este gigantesco edifício era famoso durante a antiguidade clássica e estava considerado como uma das maravilhas do Mundo. Numa superfície de 5000 m² 134 colunas de 24 metros de altura, em forma de papiros, alinhados em 16 filas imitam, simbolicamente um bosque sagrado. Nas paredes exteriores desta sala estão desenhados em baixo relevo acontecimentos históricos como batalhas contra os líbios, sírios e palestinianos assim como tratados de paz.

4.3 –
O VALE DOS REIS
O Vale dos Reis está situado na margem ocidental do Nilo a poucos quilómetros de Luxor.
Tutmosis I da XVIII Dinastia foi o primeiro faraó a mandar construir uma sepultura secreta no Vale dos Reis. A preferência por uma sepultura neste local deveu-se aos roubos frequentes que aconteciam nas pirâmides. Aqui as entradas ficavam completamente cobertas e sem vestígios do exterior o que proporcionava aos faraós uma "vida eterna" em paz. Mesmo assim para evitar os roubos, às vezes os protectores das mesmas tinham que mudá-las dos soberanos à sua guarda para outros lugares. Ramsés III foi sepultado três vezes.
A partir de 1881 o segredo local onde estava as sepulturas foi revelado o que levou a que várias dezenas fossem descobertas. A maior descoberta foi feita a 4 de Novembro de 1922 por um inglês chamado Haward Carter: a Sepultura de Tutankamon que faleceu com 18 anos.
Estava repleta de tesouros de enorme beleza e valor incalculável.

4.4 –
O VALE DAS RAINHAS
Está situado a 1.5 km do Vale dos Reis. Tem cerca de 80 sepulturas, todas muito danificadas e de tamanho mais reduzido. As mais bem conservadas são as dos filhos de Ramsés III.

4.5 –
OS TEMPLOS DE FILAE
A sul do Cairo ficava Aswan onde os egípcios iam buscar o famoso granito rosado para construir os seus monumentos e pirâmides. Local onde ainda hoje se pode admirar, nos arredores da cidade, um obelisco cravado na rocha com 42 m de comprimento que foi abandonado devido a uma racha durante a sua construção. Por essa razão foi possível conhecer a maneira como os egípcios talhavam a rocha.
A poucos quilómetros de Aswan encontra-se o complexo dos Templos de Filae. Foi construído numa ilha por ser o lugar do sono eterno de Osiris e, por isso, proibido a qualquer ser humano.

No entanto, com a construção de um dique em 1898 esta ilha passou a ser inundada todos os meses do ano excepto em Agosto e Setembro, altura em que os egípcios aproveitavam para a visitar em peregrinação pelo culto da deusa.

4.6 –
O TEMPLO DE ABU-SIMBEL
A 320 km a sul de Aswan encontra-se Abu-Simbel a mais bela e grandiosa construção do maior e mais caprichoso faraó da história egípcia Ramsés II., o Grande.

Em 22 de Maio de 1813 foi descoberta, enterrada na areia do deserto, por Johann Burckhardt a parte superior das quatro estátuas gigantes. Só em Agosto de 1817 foi descoberta a porta de entrada do templo.
A fachada tem 38 metros de comprimento, 65 metros de profundidade e 31 metros de altura. Nela estão quatro estátuas enormes do faraó sentado no seu trono. Cada uma tem 20 metros de altura, 4 metros de orelha a orelha. Ao lado e entre as pernas estão outras mais pequenas dos filhos e da sua esposa Nefertari.
No interior do templo encontra-se um santuário onde se realiza o "Milagre do Sol" apenas duas vezes por ano no dia do solstício em 21 de Março e 21 de Setembro. Um raio de sol atravessa os 65 metros que separa o santuário do exterior e invade de luz o ombro esquerdo da estátua de Amon-Rá. Uns minutos depois atinge Harmakis e desaparece. Esse raio de luz nunca atinge Ptah que é o deus da obscuridade.
Junto do Templo de Ramsés encontra-se outro mais pequeno dedicado a sua esposa Nefertari. É constituído por seis estátuas com 10 metros de altura cada representando Ramsés II. e Nefertari (a única esposa de faraó representada na fachada de um templo).

Os engenheiros tiveram um cuidado enorme na reconstrução do templo de modo a que fosse possível manter o "Milagre do Sol" o que veio a confirmar-se na primavera seguinte.


5 – CONCLUSÃO
Não há dúvida que sem o rio Nilo nada teria acontecido naquela região, este sempre foi a sua fonte de vida.
São muitos os monumentos deixados pela antiga civilização do Egipto. Mas há muitos mistérios para os quais, com os conhecimentos que temos hoje, ainda não se encontrou respostas. Por exemplo: continuamos sem saber como é que pintavam o interior das sepulturas com tal rigor e perfeição, sem a iluminação que temos hoje. Como era possível há 3.000 anos?
Toda a história tão rica dos faraós encontra-se escrita em hieróglifos (enigmas), nos seus monumentos. Mas alguns pormenores, para compreendermos melhor a civilização egípcia, não foram relatados. Por exemplo: como foi possível transportar, sem se quebrarem, os Obeliscos de Aswan até Luxor (208 km) pesando dezenas de toneladas e com os recursos da época?
O turismo é hoje uma excelente fonte de divisas para o Egipto sendo visitado por vários milhões de pessoas todos os anos. Os cruzeiros no Nilo, as pirâmides de Giseh, os templos de Luxor, Karnak o Vale dos Reis e Abu-Simbel são os locais mais procurados e com muita fama internacional.
Porém os grupos de fundamentalistas islâmicos da Djamaa Islamiya estão contra o regime actual no país. Estes tentam, até com atentados terroristas, diminuir o número de turistas para assim o governo ficar privado das divisas tão necessárias ao seu desenvolvimento.
O presidente egípcio Anuar el Sadat foi assassinado em Albufeira, Portugal, em 1981 por um grupo de muçulmanos por ter assinado a paz com Israel e aproximado o seu regime aos países ocidentais.

Fonte:http://www.geocities.com/CollegePark/Den/9002/Egipto.htm

Trabalho realizado por:
Daniela Nº1
Dulce Nº13
Fábio Nº14
Loic Nº20
Noémia Nº22
Paula Nº24

7º C

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Arte e Ritos Mágicos

Arte e Ritos Mágicos

A arte

O Homo sapiens sapiens era um grande artista ao decorar os seus objectos e as paredes das suas cavernas. Deixou-nos dois tipos de arte: a parietal ou rupestre e a móvel.

A arte parietal ou rupestre

Consistia em pinturas e gravuras nas paredes das grutas, ou no exterior, em vastos conjuntos rochosos. Aqui encontramos figu­ras de animais desenhadas, pintadas ou gravadas: mamutes, bisontes, cabri­tos-monteses, cavalos e touros e cenas de caça. Os animais sur­gem, por vezes, atravessados por flechas, o que revela o carácter mágico das representações, por se pensar que favoreciam a caçada e a fecundi­dade dos animais, tão necessárias à sobrevivência do Homem. Aparecem também figuras humanas de forma esquemática ou simplesmente mãos e outros sinais. Tudo é representado com grande naturalismo. As cores utilizadas eram obtidas através da utilização de substâncias minerais (ocre e carvão) e vegetais, misturadas com gordura animal.
Encontramos importantes exemplos de arte parietal em França, nas grutas de Lascaux ; em Espanha, nas grutas de Altamira; em Por­tugal, em Vila Nova de Foz Côa.

A arte móvel
Constituída por pequenas estatuetas esculpidas ou por objectos decorados com baixos-relevos, que se podiam transportar (daí ser chamada móvel). Os materiais utilizados eram a argila, o marfim, o osso, as hastes de animais e a pedra.
As estatuetas femininas (mulheres de idade adulta), a que chamamos "Vénus", atestam a existência de um culto da fecundidade.


Arte rupestre ou parietal


Arte móvel



Os ritos mágicos e funerários

Ritos mágicos
Embora o Homem fabricasse instrumentos e dominasse as técnicas do fogo, sentia-se impotente face a certas forças da Natureza, como a chuva, o Sol, a trovoada. Recorria a cerimónias ou ritos (dança e canto) e ao uso de objectos simbólicos, a que atribuía carác­ter mágico, acreditando assim poder controlar melhor esses fenómenos e realizar as suas vontades.

Ritos funerários
O Homem sapiens acreditava já na vida para além da mor­te. São abundantes os vestígios dos ritos funerários: o morto era geralmente enterrado de costas, de lado ou na posição fetal. Junto do seu corpo pintado de ocre vermelho, colocavam-se objectos de uso pessoal e oferendas (armas, alimentos, adornos).

Concluindo...


Era uma vez o Homem

Um dia...
Apoiou-se nos dois pés
Ergueu-se e observou
As mãos libertas
Puderam agarrar
Colher
Acariciar
O seu cérebro aumentou
A pouco e pouco
Ao meio ambiente
Se adaptou
Ao deslocar-se em grupo
Recolheu frutos e caçou
Dominando o fogo
À roda da fogueira se aqueceu
e... comunicou

Iluminando as cavernas
Obras de arte criou
Muito, muito tempo depois
Cultivando as terras
Domesticando os animais
Sedentário se tornou
Com grandes pedras
Cromeleques e antas edificou
Foi assim
Que há milhares e milhares de anos
A aventura humana
Começou..

Bibliografia:
Neves, Pedro Almiro e outros Clube História 7,Porto, Porto Editora, 1998.
Honrado, Alexandre, 6 Desafio da História 7, Porto, Areal Editores, 2002.

Jorge Barros, nº 21
7º B

Evolução do Homem

Evolução do Homem

Introdução

Durante milhões de anos a Terra foi habitada por hominídeos, antepassados do Homem, que procura­vam sobreviver por meio da recolecção de alimentos, da caça e da pesca – economia recolectora.
Trabalharam a pedra para obterem utensílios e armas. Descobriram o fogo, que contribuiu para alterar os seus hábitos.
Da África Oriental, provável berço da Humanidade, deslocaram-se para outras regiões à procura de melho­res territórios para pastos, caça e pesca. Eram nóma­das.
O Homem do Paleolítico manifestou preocupações estéticas (o gosto pelo belo) e sentimentos religiosos.
No Neolítico dão-se profundas alterações na vida das populações.
O Homem começou a viver da agricultura e da pecuá­ria - economia produtora. Tornou-se sedentário. Sur­giram inovações: instrumentos de pedra polida, cerâ­mica, cestaria e tecelagem; os primeiros aldeamentos e as sociedades estratificadas, assim como novas formas de manifestação artística e religiosa.


O berço da humanidade

AS SOCIEDADES RECOLECTORAS

O processo da hominização

Há apenas quatro milhões de anos, da evolução de um ramo dos símios surge, finalmente, o primeiro hominídeo, que se designa por Australopithecus (macaco do Sul). Esta distinção terá sido resultante da adaptação a um novo habitat, criado pela transformação da floresta equatorial em savana.
Neste novo meio ambiente os hominídeos passaram a viver no solo, a caminharem sem esforço - locomoção bípede -, sendo obrigados a elevar-se para alcançarem as folhas das árvores, base da sua alimentação.
Tudo isto contribuiu para o desenvolvimento da posição vertical. Esta posição permitiu importantes modificações físicas:
- a mão libertou-se da função locomotora, passando a ser utilizada para carregar alimentos ou no fabrico de instrumentos; a oponibilidade do dedo polegar aumentou a força e a precisão na preensão (acto de agarrar);
- no pé, o dedo grande tornou-se firme e fixo, transformação essencial à locomoção;
- com a posição vertical e libertação da mão, o volume do cérebro aumentou, produzindo-se modificações profundas no crânio e na face: os dentes diminuíram de tamanho e a mandíbula (ma­xilar inferior) tornou-se gradualmente menos proeminente, a par do desenvolvimento das capacidades intelectual.

A este lento, longo e complexo processo de evolução física e intelectual dos hominídeos chama-se hominização.

Evolução dos hominídeos

O fabrico dos instrumentos

Os primeiros instrumentos fabricados pelo Homo habilis eram seixos quebrados (talhados numa só face) com arestas cortantes. O Homo erectus fabricou bifaces, seixos talhados nas duas faces, com 12 a 15 cm de altura, reveladores de uma técnica de fabrico apurada.
Mais tarde, com lascas resultantes desta técnica, o Homo sapiens sapiens criou novos instrumentos: raspadores, lâminas, buris, pontas de lança, azagaias, flechas e dardos.
O material utilizado foi a pedra, sobretudo o sílex. Por isso, este pe­ríodo da História da Humanidade, em que os instrumentos fabricados são de pedra lascada , é designado por Paleolítico (paleos = antigo + lithos = pedra). Mas o osso e a madeira foram também ma­teriais muito usados na produção de anzóis, arpões, agulhas e furadores, utilizados na caça, na pesca e na preparação das peles.
Os instrumentos produzidos pelo Homem do Paleolítico constituem fontes históricas preciosas. Cada instrumento é um vestígio da vida na época pré-histórica.
Alguns instrumentos do Paleolítico Inferior



Alguns instrumentos do Paleolítico Médio

Alguns instrumentos do Paleolítico Superior

O domínio do fogo
O fogo foi uma das maiores conquistas da Humanidade. O Homo erectus aprendeu a produzi-lo e a mantê-lo: friccionando dois pedaços de madeira de dureza diferente e fazendo girar um sobre o outro - fogo por fricção; ou batendo com duas pedras uma na outra - fogo por choque.
O fogo permitiu ao Homo erectus afastar os animais selva­gens, aquecer e iluminar o interior das cavernas, cozinhar ali­mentos, fabricar instrumentos e facilitar a comunicação em grupo.

A economia recolectora

Para assegurarem a subsistência, os primeiros homens limita­ram-se a utilizar os recursos naturais: da terra obtinham semen­tes, vegetais, raízes, mel, insectos e pequenos animais que pudessem apanhar à mão; dos rios e dos lagos tiravam os peixes.
Mas sucessivas alterações climáticas provocaram, muitas vezes, a escassez destes alimentos, levando os homens a des­locarem-se de região para região, na perseguição de ani­mais de grande porte, próprios de climas frios (mamute, bisonte, rena e cavalo). As técnicas de caça eram variadas: cerco dos animais, batidas, armadilhas. Eram, por isso, nómadas e este tipo de economia denomina-se economia recolectora.
Há ainda povos cuja economia se assemelha muito aos povos recolectores do Paleolítico.

O alargamento das áreas habitadas

Durante o período da última glaciação, o nível do mar baixou e ficou exposta terra que antes estava submersa. O Homo sapiens sapiens pode, dessa forma, expandir-se para outros territó­rios: foi possível a ligação entre a América e a Ásia através do estreito de Bering, e os povos do Sudoeste asiático aproveitaram a proximidade das variadas ilhas para chegarem à Austrália. Dá-se assim um evidente crescimento populacional.


Bibliografia:
Neves, Pedro Almiro e outros Clube História 7,Porto, Porto Editora, 1998.
Honrado, Alexandre, 6 Desafio da História 7, Porto, Areal Editores, 2002.

Jorge Barros, nº 21
7º B

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Pré-História

Pré-História

Da Pedra Lascada ao Bronze, há em Sines vestígios de todos os períodos da Pré-história.
Introdução
DE ACORDO Arnaldo Soledade, em "Sines, Terra de Vasco da Gama", as primeiras comunidades humanas de Sines são paleolíticas. Acampam junto das ribeiras (Junqueira, Morgavel, Borbelogão).
Mas a sua passagem para o Neolítico processa-se no mar. A abundância de peixe e marisco fixa os grupos nas aldeias da praia (Vale Marim, Samouqueira, Vale Pincel I).
A fundição do cobre provoca a primeira acumulação importante de riqueza. Por necessidades de defesa, as aldeias deslocam-se das praias abertas para pontos altos (Vale Pincel II, Monte Novo).
A tecnologia do bronze alimenta sociedades mais complexas e estratificadas. Os espólios dos cemitérios da Quitéria e da Provença indicam um meio onde convive gente muito rica com gente muito pobre.


Paleolítico

De acordo com Arnaldo Soledade (
"Sines, Terra de Vasco da Gama") As primeiras comunidades humanas na área de Sines estão datadas de 400 mil AC (Paleolítico Inferior). Fixam-se no interior, junto de nascentes de água e das ribeiras da Junqueira, Morgavel e Borbelogão. São grupos de caçadores-recolectores, com cerca de vinte de pessoas, que estabelecem acampamentos sazonais.
A densidade de população é mínima. Cada grupo cobre áreas de vários quilómetros.
Não há vestígios desses acampamentos. Alguns terão sido submersos. De qualquer modo, as cabanas eram feitas de materiais degradáveis, pelo que os vestígios se resumem às ferramentas de pedra lascada.
À medida que o Paleolítico avança, talvez por uma crise na economia de caça, as comunidades recolectoras vão-se aproximando do mar.
Do Paleolítico Superior e Epipaleolítico (que é uma extensão do primeiro), há duas estações importantes a norte de Sines – no cabo e na praia da Lagoa – ainda não completamente exploradas.


Transição para o Neolítico (VI milénio aC – inícios V milénio aC)

Os acampamentos transferem-se para zonas arenosas, junto do mar (Vale Marim, Vale Pincel, Samouqueira). O marisco e o peixe são abundantes e a sua obtenção é mais fácil do que a caça.
O facto de ficarem mais expostos – os acampamentos estabelecem-se em zonas completamente abertas – significa que a defesa não é preocupação. Com efeito, não há nada para roubar – não há excedentes; não há terras para conquistar – os povos são nómadas, o povoamento é rarefacto.
A comida marinha é mais fácil de manipular do que a caça. Os utensílios são feitos a partir de minério menos duros, tornam-se mais pequenos e, muitas vezes, são constituídos por mais do que uma peça.
A quantidade de peixe e marisco tende a fixar os grupos por períodos cada vez mais longos.
Influências mediterrânicas vão definindo os signos do Neolítico: os alimentos começam a ser preparados e o polimento substitui a lascagem; surge a cerâmica.

Neolítico Pleno (finais V milénio aC – finais IV milénio aC)

A sedentarização enforma as primeiras comunidades de facto, com alguma coesão e um património de técnicas.
O domínio da agricultura diminui a dependência em relação aos recursos marinhos. E os povoamentos regressam ao interior – já não para os bosques ricos em caça, mas para as terras férteis.
A estação de Salema, a seis quilómetros do mar, no concelho de Santiago do Cacém, é um exemplo destes primeiros lugares a preencher o nosso conceito de aldeia tradicional.
Mas são ainda pequenos edens dos puros, grupos a que as circunstâncias exigem o comunismo. A propriedade dos meios de produção é colectiva. Os excedentes são tão escassos que não permitem desequilíbrios na acumulação de riqueza. E como não há ricos, não há poderosos, não há hierarquias, não há invejas, não há ganâncias, não há guerras.
Ora, o dólmen encontrado no lugar da Palhota testemunha uma evolução. A construção de um megalito funerário indica que a organização social de complexificou e estruturou.
Cada monumento pertencia a uma família (1º pilar do modelo: o patriarcado). Pelo seu tamanho, não é crível que o erigisse sozinha – necessitava da ajuda de outra(s) famílias. Estabelece-se uma rede de permuta de favores. A coesão social (interdependência) aumenta – 2º pilar do modelo: a tribo.
O adensamento da trama social era já sustentado por alguma divisão do trabalho – os agricultores e o pastores. Isto não só estratifica funcionalmente o grupo, como, à medida da evolução das técnicas e dos excedentes, desequilibra a distribuição da riqueza.
Já há diferenciação suficiente para, apenas resultado da dinâmica interna, permitir o aparecimento dos artífices especializados que vão conduzir as oficinas do cobre.

Idade do Cobre (2700 a.C)

O Calcolítico (ou Idade do Cobre) é uma intensificação das características do Neolítico Superior: mais riqueza produzida; maior divisão social do trabalho; maiores diferenças no valor e na distribuição dos excedentes. Surgem as fissuras e o atrito.
O primeiro núcleo calcolítico da área de Sines é Vale Pincel II, na planície, perto do mar. O segundo é no Monte Novo, na encosta sul do Monte Chãos. Os 600 metros que os separam exprimem a grande diferença entre uma aldeia exposta na praia aberta e outra que precisa de se resguardar num ponto elevado: há mais riqueza, há mais cobiça.


Idade do Bronze (- até 800 aC)

Na Idade do Bronze sineense, a economia diversifica-se – pescadores, agricultores, fundidores – e a estrutura de classes torna-se mais definida. As necrópoles situadas junto das comunidades do Pessegueiro, Quitéria e Provença esclarecem-nos a esse respeito: cada um é o que leva para a tumba.
A diferença dos espólios colocados na sepultura (cista) – ou muito pobres ou muito ricos – indica a extensão da discrepância entre classes.
As necrópoles situam-se junto da aldeia de cabanas quadrangulares. As sepulturas, individuais, são minúsculos favos de um metro de comprimento onde o morto é colocado contraído.


Pesquisado em:
Google ( pré-história)
Munícipio de Sines – Concelho-Pré- história.
http://www.mun-sines.pt/

Ana Rita Nº 3
António Nº 6
Diana Nº12
Joel Nº18
Patrícia Nº23


7º C