quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Arte e Ritos Mágicos

Arte e Ritos Mágicos

A arte

O Homo sapiens sapiens era um grande artista ao decorar os seus objectos e as paredes das suas cavernas. Deixou-nos dois tipos de arte: a parietal ou rupestre e a móvel.

A arte parietal ou rupestre

Consistia em pinturas e gravuras nas paredes das grutas, ou no exterior, em vastos conjuntos rochosos. Aqui encontramos figu­ras de animais desenhadas, pintadas ou gravadas: mamutes, bisontes, cabri­tos-monteses, cavalos e touros e cenas de caça. Os animais sur­gem, por vezes, atravessados por flechas, o que revela o carácter mágico das representações, por se pensar que favoreciam a caçada e a fecundi­dade dos animais, tão necessárias à sobrevivência do Homem. Aparecem também figuras humanas de forma esquemática ou simplesmente mãos e outros sinais. Tudo é representado com grande naturalismo. As cores utilizadas eram obtidas através da utilização de substâncias minerais (ocre e carvão) e vegetais, misturadas com gordura animal.
Encontramos importantes exemplos de arte parietal em França, nas grutas de Lascaux ; em Espanha, nas grutas de Altamira; em Por­tugal, em Vila Nova de Foz Côa.

A arte móvel
Constituída por pequenas estatuetas esculpidas ou por objectos decorados com baixos-relevos, que se podiam transportar (daí ser chamada móvel). Os materiais utilizados eram a argila, o marfim, o osso, as hastes de animais e a pedra.
As estatuetas femininas (mulheres de idade adulta), a que chamamos "Vénus", atestam a existência de um culto da fecundidade.


Arte rupestre ou parietal


Arte móvel



Os ritos mágicos e funerários

Ritos mágicos
Embora o Homem fabricasse instrumentos e dominasse as técnicas do fogo, sentia-se impotente face a certas forças da Natureza, como a chuva, o Sol, a trovoada. Recorria a cerimónias ou ritos (dança e canto) e ao uso de objectos simbólicos, a que atribuía carác­ter mágico, acreditando assim poder controlar melhor esses fenómenos e realizar as suas vontades.

Ritos funerários
O Homem sapiens acreditava já na vida para além da mor­te. São abundantes os vestígios dos ritos funerários: o morto era geralmente enterrado de costas, de lado ou na posição fetal. Junto do seu corpo pintado de ocre vermelho, colocavam-se objectos de uso pessoal e oferendas (armas, alimentos, adornos).

Concluindo...


Era uma vez o Homem

Um dia...
Apoiou-se nos dois pés
Ergueu-se e observou
As mãos libertas
Puderam agarrar
Colher
Acariciar
O seu cérebro aumentou
A pouco e pouco
Ao meio ambiente
Se adaptou
Ao deslocar-se em grupo
Recolheu frutos e caçou
Dominando o fogo
À roda da fogueira se aqueceu
e... comunicou

Iluminando as cavernas
Obras de arte criou
Muito, muito tempo depois
Cultivando as terras
Domesticando os animais
Sedentário se tornou
Com grandes pedras
Cromeleques e antas edificou
Foi assim
Que há milhares e milhares de anos
A aventura humana
Começou..

Bibliografia:
Neves, Pedro Almiro e outros Clube História 7,Porto, Porto Editora, 1998.
Honrado, Alexandre, 6 Desafio da História 7, Porto, Areal Editores, 2002.

Jorge Barros, nº 21
7º B

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito do blogue.
Parabéns à professora e alunos.

um beijo
Carlos

Professora Anabela disse...

Carlos
Muito obrigada.:)

Bjs
Anabela